“Na vida só há um modo de ser feliz. Viver para os outros.”

Léon Tolstoi

quarta-feira, 29 de junho de 2011

CEDAI: uma ONG que sabe o que faz

Ao longo do século XIX, em todas as partes do globo desenvolveram-se ONGs em torno de muitas causas: os direitos das mulheres, a condição dos pobres, a escolaridade, a inclusão, entre tantas outras.

Algumas como o centro de Dança Integrado (CEDAI), localizado na cidade de Campinas, tem por objetivo integrar bailarinos e profissionais das áreas de Arte, e Educação, com bailarinos que apresentam uma condição de deficiência ou necessidades educativas especiais, através da dança, da música e das artes plásticas.

Este trabalho leva a arte da dança para pessoas com uma condição de deficiência ou necessidades especiais, com seriedade, visando ampliar o universo das companhias de dança do país, sendo a pioneira no município de Campinas a integrar pessoas diferentes num mesmo contexto.

Esta é uma nova maneira de olhar e contemplar a linguagem corporal e estética da dança, valorizando as potencialidades das pessoas através da expressão artística, possibilitando para uma inclusão social e melhoria da auto-estima. Ao mesmo tempo, busca sensibilizar e conscientizar a sociedade para questões da Inclusão Social, Ética e Cidadania das pessoas com condição de deficiência ou necessidades especiais.

Além de proporcionar a realização de um trabalho profissional, artístico e pedagógico, o CEDAI descobre e revela talentos através da cultura e da dança, transcendendo as possibilidades reais do ser humano, especialmente da pessoa com condição de deficiência, que necessita de novas propostas que lhe estimulem e desafiem.

O CEDAI existe há mais de 10 anos, porém como organização efetiva, há pouco mais de 5 anos. Seu crescimento qualitativo e quantitativo revela o compromisso e a relevância do projeto para a sociedade em geral, e principalmente para seus membros. Familiares, acompanhantes e os próprios alunos revelam que este trabalho possibilitou a realização de sonhos: o sonho de dançar (com os olhos, com as mãos, pernas, braços, cabeça, sobre rodas, apoiados em muletas ou andadores); o sonho de ser bailarina (o), de voar apoiado nas mãos dos bailarinos andantes e outros profissionais. Destacam que é emocionante se apresentar num palco e ver as pessoas se emocionarem, aplaudir o espetáculo e os atores, serem cumprimentados após as apresentações, pousar para fotos, distribuir autógrafos, dar entrevistas para jornais e TV, enfim, “ser estrelas”.

Atualmente o projeto atende cerca de 50 alunos de várias faixas etárias e de diferentes potencialidades artísticas e rítmicas, respeitando as limitações de cada um e aprimorando suas potencialidades.
As aulas, que são gratuitas e os ensaios, acontecem regularmente.

Em 2006, a ONG adquiriu uma sede, em parceria com uma empresa multinacional Bosch recentemente inaugurada. A mesma está localizada à Rua: Benedito Gomes Ferreira nº 600 – Parque Via Norte – Campinas SP.

Por não ter fins lucrativos, a ONG se auto mantém. Para ações pontuais, o projeto realiza: festas, rifas, bingos e vendas de pizzas, e ainda conta com doações de materiais e serviços. Os meios de comunicação, como: TV, rádio, internet e jornais têm sido canais relevantes de divulgação das ações da Ong, sendo que várias matérias já foram publicadas.

A criadora do projeto e diretora da Ong é a bailarina e pedagoga Keyla Ferrari Lopes e brevemente o Pedagogiando terá a honra de entrevistá-la.





Fonte: http://www.humaniza.com.br/cedai/cedai.html

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